DOCUMENTÁRIO • DOCUMENTARY
Decoding Ancestral Knowledge
Ruth Lichtman, Sharon Shattuck
A microbiologista havaiana Kiana Frank leva-nos a um lago sagrado e explica como o conhecimento tradicional e a microbiologia podem trabalhar juntos para nos ajudar a entender como cuidar e gerir a terra.
Hawaiian microbiologist Kiana Frank takes us to a sacred fish pond and explains how traditional knowledge and microbiology can work together to help us understand how to care for and manage the land.
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Ruth Lichtman, Sharon Shattuck
O que vos inspirou a seguir cinema? Como começaram esta vossa jornada?
Sharon: A minha licenciatura é em ecologia florestal e inicialmente decidi fazer cinema para contar histórias sobre ciência e cientistas. Comecei como animadora e, mais tarde, passei a dirigir e produzir filmes de não-ficção, programas de TV e podcasts.
Ruth: Venho de uma formação em artes visuais e encontrei no cinema a maneira perfeita de juntar o meu amor por contar histórias com o meu gosto pela pintura e animação. O cinema é uma arte colaborativa; muito do que me levou a fazer filmes foi a oportunidade de experimentar com amigos e artistas que admiro.
Como descrevem a premissa da vossa curta-metragem? Qual foi a inspiração para a história?
A microbiologista havaiana Kiana Frank leva-nos a um viveiro de peixes sagrado e explica como o conhecimento tradicional e a microbiologia podem trabalhar em conjunto para nos ajudar a compreender como cuidar e gerir a terra.
Qual é a mensagem que esperam que o público retenha depois de assistir ao vosso filme?
Esperamos que o público saia com o desejo de compreender mais profundamente os ambientes onde vive. O trabalho da Kiana mostra que o conhecimento ancestral de um lugar, muitas vezes preservado pelos povos indígenas desse local, é uma forma de ciência observacional que, em grande parte, ainda não foi explorada pelas práticas científicas atuais.
Porque acham que a ciência está a receber mais atenção dos cineastas e festivais de cinema atualmente?
A ciência permite-nos compreender o mundo à nossa volta e a comunicação científica está a evoluir como uma ferramenta, conduzindo a histórias mais interessantes e com nuances. Num momento em que é essencial comunicar o que está a acontecer com o nosso planeta, fazer cinema com uma perspetiva científica parece mais importante do que nunca.
O que se segue para o ‘Decoding Ancestral Knowledge’? Têm algum projeto em mãos?
Acabámos de saber que o filme ganhou um importante prémio de comunicação de ciência, o que nos deixa muito contentes. E graças aos nossos maravilhosos parceiros do Science Communication Lab, o filme está agora a ser exibido em todo o mundo, desde um festival de cinema na nossa cidade natal, Nova Iorque, até uma transmissão televisiva no Gana.
Sharon: O meu próximo projeto é um documentário de longa-metragem sobre um fenómeno oceânico bioluminescente que fascina marinheiros há séculos, mas que nunca foi captado em câmara, chamado “mar leitoso”. Fantoches de papel vão, sem dúvida, aparecer neste filme também!
Ruth: Estou a trabalhar num documentário animado curto sobre uma mulher conhecida apenas como Moldy Mary, que descobriu um melão que mudou a medicina moderna.
What inspired you to pursue filmmaking? How did your journey begin?
Sharon: My undergraduate degree is in forest ecology, and I originally pursued filmmaking so that I could tell stories about science and scientists. I started out as an animator and later moved into directing and producing nonfiction film, TV and podcasts.
Ruth: I come from a visual arts background and found filmmaking to be the perfect way to blend my love of storytelling with my love of painting and animation. Filmmaking is such a collaborative art form; a lot of how I got into making movies was the opportunity to experiment with friends and artists I admire.
How do you describe the premise of your short film? What was the inspiration behind the story?
Hawaiian microbiologist Kiana Frank takes us to a sacred fish pond and explains how traditional knowledge and microbiology can work together to help us understand how to care for and manage the land.
What is the takeaway you hope audiences leave with after watching your film?
We hope audiences leave with a desire to more deeply understand the environments where they live. Kiana’s work shows that ancestral knowledge of a place, often kept alive by the Indigenous people from that place, is a form of observational science that is largely untapped by current scientific practices.
Why do you think science is getting more attention in films and film festivals these days?
Science allows us to make sense of the world around us, and science communication is evolving as a tool, leading to more interesting and nuanced stories. In this moment when it feels essential to communicate what’s happening to our planet, filmmaking with a scientific lens feels more important than ever.
What’s next for ‘Decoding Ancestral Knowledge’? Do you have any projects in the works?
We just found out that the film won a major science communication award, which we’re thrilled about. And thanks to our wonderful partners at Science Communication Lab, the film is now screening around the world, from a film festival in our home city of New York to a television broadcast in Ghana.
Sharon: Next up, I’m making a feature-length documentary film about a bioluminescent ocean phenomenon that has captivated sailors for centuries but has never before been captured on camera, called the “milky sea.” Paper puppets will definitely make an appearance in this film, too!
Ruth: I’m working on a short animated documentary about a woman known only as Moldy Mary who discovered a cantaloupe that changed modern medicine.