ANIMAÇÃO • ANIMATION
My Neuroplasticity
Katy Ross
Nesta curta-metragem de animação, exploramos o fascinante mundo da neuroplasticidade – a incrível capacidade do nosso cérebro de se adaptar e mudar ao longo da vida. Imagine o seu cérebro como um complexo sistema elétrico, com inúmeros fios a conectar pensamentos, emoções e ações. Quando praticamos consistentemente pensamentos e comportamentos positivos, o nosso cérebro forma “hábitos cerebrais” construtivos, mas padrões negativos podem reforçar ligações prejudiciais. A parte emocionante é que temos o poder de reprogramar o nosso cérebro. Abrace a neuroplasticidade e aceda ao extraordinário potencial do seu cérebro para um futuro mais brilhante.
In this animated short, we explore the fascinating world of neuroplasticity; our brain’s incredible ability to adapt and change throughout our lives. Imagine your brain as a complex electrical system with countless wires connecting thoughts, emotions, and actions. When we consistently engage in positive thoughts and behaviours, our brain forms constructive “brain habits,” but negative patterns can reinforce unhelpful connections. The exciting part is that you have the power to rewire your brain. Embrace neuroplasticity, and you’ll tap into your brain’s extraordinary potential for a brighter future.
O que te inspirou a seguir cinema? Como começou esta tua jornada?
Katy: Sempre adorei filmes e animação desde pequena. O meu pai comprou uma pequena câmara para gravar vídeos de família quando eu era adolescente, e o meu irmão e eu passávamos horas a divertir-nos a fazer filmes em stop motion, com objetos a moverem-se pelo jardim e a desaparecerem e reaparecerem em lugares estranhos. Era muito divertido!
Quando terminei a escola, não tinha bem a certeza de que direção queria seguir na vida, e acabei por entrar numa universidade num curso criativo dividido em cinco áreas diferentes (design gráfico, ilustração, tipografia, fotografia e animação). Tive a oportunidade de experimentar criativamente e descobrir o que mais gostava. E adorei animação!
Quando terminei a universidade, envolvi-me em alguns projetos gratuitos ou de baixo orçamento para enriquecer o meu portfólio, e com o sucesso do meu trabalho, que conquistou prémios e outros reconhecimentos maravilhosos, consegui seguir esta área como uma carreira a tempo inteiro.
Sempre adorei criar trabalhos com mensagens poderosas, a apoiar causas positivas, a ajudar pessoas e a fazê-las sorrir. É muito gratificante e aprendi tanto sobre tantos temas diferentes e maravilhosos.
Como descreves a premissa da tua curta-metragem? Qual foi a inspiração para a história?
Deborah: O conceito do filme é explorar a ciência neurobiológica complexa da neuroplasticidade de uma forma que o público em geral ache agradável aprender e fácil de entender. My Neuroplasticity faz parte de uma série de animações no programa de bem-estar mental My Day Maker. Nos últimos 20 anos, este programa foi implementado através de diários e atividades para vários grupos de bem-estar mental no Canadá. Pareceu-nos um passo natural tirar o programa da página impressa e criar um formato online com animações e visuais cativantes, para destacar a importância da neurobiologia no bem-estar mental e alcançar uma população mais ampla. O meu guião e as animações da Katy em My Neuroplasticity ajudam a tornar estes conceitos complexos acessíveis e memoráveis.
Qual é a mensagem que esperas que o público retenha depois de assistir ao teu filme?
Deborah: Compreender a neuroplasticidade é uma porta de entrada para perceber que temos controlo sobre os nossos próprios pensamentos, e assim podemos escolher a forma como pensamos sobre as pessoas, eventos e decisões nas nossas vidas. Criar o hábito de escolher pensamentos úteis pode mudar a forma como o nosso cérebro está estruturado, o que nos permite recorrer mais frequentemente a pensamentos úteis. Esperamos que o filme ofereça ao público novas ideias sobre como o bem-estar mental pode ser positivamente influenciado pela autoconsciência.
Porque achas que a ciência está a receber mais atenção dos cineastas e festivais de cinema atualmente?
Deborah: Atualmente, existem muitos profissionais de bem-estar mental, investigadores em neurociência e autores a criar programas e a escrever livros que tornam os conceitos científicos mais acessíveis. Tirar os dados dos livros didáticos e dos laboratórios e apresentá-los em formatos divertidos para o público em geral é uma forma de alcançar mais pessoas, que podem começar a entender a ciência nas suas próprias vidas e, no caso da neurociência, perceber o poder que têm sobre a sua própria saúde mental.
O que se segue para o ‘My Neuroplasticity’? Tens algum projeto em mãos?
Deborah: Desenvolvi o My Day Maker como um programa de 12 semanas, em que cada semana destaca um conceito de bem-estar mental que complementa o anterior. Trabalhar com a Katy para criar animações e outros componentes visuais divertidos para cada um dos 12 conceitos é um processo encantador, em que estamos a encontrar formas de apresentar e respeitar a complexidade da neurociência, enquanto envolvemos um público amplo com humor e histórias relacionáveis. Já completámos uma animação focada na importância da consciência mental nas tomadas de decisão, e estamos atualmente a trabalhar numa animação que explica a ciência da gratidão através do funcionamento das neuro-hormonas.
What inspired you to pursue filmmaking? How did your journey begin?
Katy: I loved films and animation ever since I was little. My dad bought a little cam-corder to make family videos when I was a young teenager, and my brother and I had hours of fun making stop motion films of us/objets dotting round the garden and disappearing and reappearing in odd places. It was so much fun!
I wasn’t really sure on my direction in life when I finished school, and ended up in University doing a creative course that was split into 5 different subjects (graphic design, illustration, typography, photography and animation). I was able to spend some time experimenting creatively, and finding what I loved. And, I loved animation!
When I finished University I got stuck in to some free/low budget projects to boost my portfolio and with my work having success and garnering awards and other wonderful accolades, I was able to pursue this line of work as a full time career.
I have always loved creating work with powerful messages, advocating for positive causes, helping people and making people smile. It’s very rewarding and I have learnt so much about so many different, wonderful subjects.
How do you describe the premise of your short film? What was the inspiration behind the story?
Deborah: The premise of the film is to examine the complex neurobiological science of neuroplasticity in a way that the general public can find enjoyable to learn about and simple to understand. My Neuroplasticity is one of a series of animations in the mental wellness program My Day Maker. Over the last 20 years this program has been delivered through the use of print journals and activities to various mental wellness groups in Canada. It seemed a natural step to take the program off the printed page and create an online format featuring engaging animations and visuals to emphasize the importance of neurobiology in mental wellness and to appeal to a broader population. My script and Katy’s animations in My Neuroplasticity help to make these complex concepts accessible and memorable.
What is the takeaway you hope audiences leave with after watching your film?
Deborah: Understanding neuroplasticity is a gateway to understand that we have control over our own thoughts, and therefore can choose how we think about the people, events, and choices in our lives. Making a habit of choosing helpful thoughts can change how our brains are wired which allows us to default to helpful thoughts more often. We hope the film provides audiences with new ideas about how mental wellness can be positively affected by self-awareness.
Why do you think science is getting more attention in films and film festivals these days?
Deborah: There are now many mental wellness providers, neuroscience researchers and authors who are creating programs and writing books that make scientific concepts more accessible. Taking the data out of textbooks and laboratories, and presenting it in entertaining formats geared to a general audience is a way to reach more people who can begin to understand the science in their own lives and in the case of neuroscience, they can begin to understand the agency they have over their own mental health.
What’s next for ‘My Neuroplasticity’? Do you have any projects in the works?
Deborah: I have developed My Day Maker as a 12 week program, each week illuminating a mental wellness concept that builds on the last. Working with Katy to create animations and other entertaining visual components for each of the 12 concepts is a delightful process wherein we are finding ways to present and honour the complexity of the neuroscience while engaging a wide audience through humour and relatable stories. We have already completed an animation focused on the importance of mental awareness in choice-making, and we are currently working on an animation that explains the science of gratitude through the function of neurohormones.