EXPERIMENTAL • EXPERIMENTAL
PROCESS
Maria Komogortseva
O cérebro é um dos órgãos mais complexos do corpo humano. Todos os anos, médicos e cientistas avançam cada vez mais no estudo do seu funcionamento e na descoberta de novos padrões. Mas, para quem não está familiarizado com a ciência, o funcionamento do cérebro continua a ser um mistério. Cada um de nós tem pensamentos e o seu curso é único para cada pessoa. Perdemo-nos nas nossas mentes, incapazes de entender por que chegámos a esta ou àquela conclusão, como esta ideia específica nasceu na nossa cabeça. Muitos de nós não estão dispostos a estudar medicina durante décadas para chegar ao fundo da verdade, mas às vezes ainda queremos entender-nos melhor. Ou, pelo menos, saber que não estamos sozinhos nas nossas divagações pelos recantos das nossas próprias mentes.
The brain is one of the most complex organs of the human body. Every year, doctors and scientists are moving further and further in studying its work and finding new patterns. But for the average person unfamiliar with science, the functioning of the brain remains a mystery. Each of us has thoughts, and their course is unique for everyone. We get lost in our minds, unable to understand why we came to this or that conclusion, how this particular idea was born in our head. Many of us are not willing to study medicine for decades to get to the bottom of the truth, but sometimes we still want to understand ourselves better. Or at least know that we are not alone in our wanderings through the recesses of our own minds.
CONHECE O REALIZADOR • MEET THE DIRECTOR
Maria Komogortseva
O que te inspirou a seguir cinema? Como começou esta tua jornada?
A minha jornada na realização de filmes começou de forma inesperada, mas bastante natural. Sempre tive interesse por ilustração, por isso optei por um programa de Ilustração e Animação para os meus estudos. À medida que me aprofundava na animação, fui ganhando cada vez mais interesse. Os documentários animados são, neste momento, o que mais me interessa, por isso estou a continuar a desenvolver-me nesse espaço.
Como descreves a premissa da tua curta-metragem? Qual foi a inspiração para a história?
O cérebro é um dos órgãos mais complexos do corpo humano. Todos os anos, médicos e cientistas avançam cada vez mais no estudo do seu funcionamento e na descoberta de novos padrões. Mas, para quem que não está familiarizado com a ciência, o funcionamento do cérebro continua a ser um mistério. Cada um de nós tem pensamentos e o seu curso é único para cada pessoa. Perdemo-nos nas nossas mentes, incapazes de entender por que chegámos a esta ou àquela conclusão, como esta ideia específica nasceu na nossa cabeça. Muitos de nós não estão dispostos a estudar medicina durante décadas para chegar ao fundo da verdade, mas, às vezes, ainda queremos entender-nos melhor. Ou, pelo menos, saber que não estamos sozinhos nas nossas divagações pelos recantos das nossas próprias mentes.
Qual é a mensagem que esperas que o público retenha depois de assistir ao teu filme?
Espero verdadeiramente que as pessoas se reconheçam nas vozes que constituem o núcleo do meu filme. As histórias e os pensamentos que as pessoas partilharam comigo são únicos para cada uma delas e, ainda assim, contêm muitas experiências universais. Quero encorajar o público a olhar para dentro de si mesmo um pouco mais de perto do que normalmente fazem e a reconhecer os seus padrões de pensamento.
Porque achas que a ciência está a receber mais atenção dos cineastas e festivais de cinema atualmente?
A ciência é e sempre foi muito importante para a nossa sociedade. Cada parte da vida humana beneficia principalmente dos resultados do progresso científico, e trazer atenção a isso é bastante importante. Isso também se reflete na indústria cinematográfica, uma vez que todos estamos interligados, afinal.
O que se segue para o ‘PROCESS’? Tens algum projeto em mãos?
Neste momento, estou a trabalhar num novo documentário animado, explorando o tema do lar e do pertencimento, focando-me especificamente nas histórias de pessoas que mudaram de país e tiveram de reconstruir a sua vida num novo lugar. O projeto está numa das primeiras fases de desenvolvimento, por isso há muito mais por vir!
What inspired you to pursue filmmaking? How did your journey begin?
My journey in filmmaking began unexpected, yet quite natural. I always had an interest for illustration, so i pursued an Illustration& Animation programm for my study. As I was diving deeper into animation, I was gaining more and more interest. Animated documentaries interest me the most at the moment, so I’m continuing to develop in that space.
How do you describe the premise of your short film? What was the inspiration behind the story?
The brain is one of the most complex organs of the human body. Every year, doctors and scientists are moving further and further in studying its work and finding new patterns. But for the average person unfamiliar with science, the functioning of the brain remains a mystery. Each of us has thoughts, and their course is unique for everyone. We get lost in our minds, unable to understand why we came to this or that conclusion, how this particular idea was born in our head. Many of us are not willing to study medicine for decades to get to the bottom of the truth, but sometimes we still want to understand ourselves better. Or at least know that we are not alone in our wanderings through the recesses of our own minds.
What is the takeaway you hope audiences leave with after watching your film?
I truly hope that people will recognize themselves in voices that make the core of my film. Stories and thought that people shared with me are unique to each one of them, and yet they contain a lot of universal experiences. I want to encourage the audience to look inside themselves a bit more closely than they usually do and recognize their patterns of thinking.
Why do you think science is getting more attention in films and film festivals these days?
Science is and have always been very important to our society. Every part of human life is mainly benefiting from results of scientific progress, and bringing attention to that is quite important. It’s being reflected in the film industry as well, since we all are connected after all.
What’s next for ‘PROCESS’? Do you have any projects in the works?
I am currently working on a new animated documentary, exploring the topic of home and belonging, specifically focusing on stories of people who moved countries and had to build their life again on a new place. The project is in one of the first stages of development, so there’s so much yet to come!